quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sobre passas e buliços...

Este ano não comecei o ano com as tradicionais doze passas que costumeiramente acompanham as doze primeiras badaladas do novo ano. Após uma cuidada apreciação do ano findouro cheguei à conclusão que a única coisa que resultou das passas de 2007 foram graínhas nos intervalos dos dentes. Aliás, em relação a 2007, como costuma dizer a minha mãe "Deus o veja ir com as perninhas a bulir"! A bem da verdade de que adiantam as pobres passas se depois recebemos quinhentos emails ao longo ano, que nos prometem fortuna ou infortúnio, dependendo de nos decidirmos ou não a importunar os nossos amigos ou conhecidos com uma mensagem que anda a correr o mundo há décadas. E aí coloca-se a questão, quiçá das nossas vidas, arriscamos perder o emprego, o amor, a fortuna, ou até mesmo uma perna, ou arriscamos perder os amigos, que à custa de tantas mensagens inúteis e portadoras de infortúnios, a páginas tantas, nos riscam da agenda? Eu cá por mim, fico com os amigos, que esses são certinhos!

E quanto às mensagens milagrosas que correm o mundo, essas sim, Deus as veja ir com as perninhas a bulir!!!

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